Janine fala de novela, e eu, de política*
*Reinaldo Azevedo
"Eu não sou um analista sensível como Renato Janine Ribeiro e, bem, tampouco sou petista, com ou sem carteirinha, mas também gosto desses assuntos de semiologia aí, sô. A reação aos depoimentos que encerram a novela Páginas da Vida tem importância eleitoral, vocês sabiam? Sim. Demonstrarei isso. Eu nunca vi a novela — no horário, estou sempre aqui, como sabem. Mas me contaram que uma fala em particular causou mal-estar no grande público. Parece que essa população careta já aceita que suas mães e avós façam sexo." Leiam todo o artigo aqui.
No artigo acima deixei um comentário que vale reproduzir: "Apesar de não ler jornais nem livros (créditos para o Lula), eu me perdôo o fato de não saber quem é Renato Janine Ribeiro. Porque quem perde seu tempo falando de novela não deve ser grande coisa. Eu tenho uma pequena loja de secos e molhados. Ontem duas freguesas, uma deu de falar na falha de caráter de um personagem da novela, com os respectivos diálogos; a outra deu de contar um filme que vira na véspera de madrugada. Vocês já viram duas pessoas conversarem sobre assuntos diferentes? Uma não queria aceitar o assunto da outra. Tentei achar uma brecha na minha educação para dar um pitaco único num assunto duplo. Não consegui. Além disso não posso melindrar meus fregueses. Não posso dizer, assim, na lata, que novela é a alienação do povo, quanto mais novela mais alienação. Se eu conhecesse o Renato Janine poderia recomendar seus livros às duas. Quem sabe ele ainda venha a comentar sobre a sétima arte?"
sábado, julho 29
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