A vergonha do Bolsa-Eleição
O programa Bolsa-Escola de Cristovam Buarque pagava um salário mínimo (que valia US$ 100, equivalente aos valores de hoje da moeda, a R$ 350) mas apenas aos meninos e meninas que freqüentassem a escola. O programa beneficiou 50 mil crianças ou 20% dos estudantes da escola pública no Distrito Federal.
Além disso, durante seu governo no Distrito Federal (1994/98), Cristovam depositou meio salário mínimo por ano na caderneta do aluno que passava de ano, pelo programa Poupança-Escola. Quinze por cento dos alunos matriculados na escola pública (42 mil estudantes) foram beneficiados.
A Bolsa-Família de Lula paga, em média, R$ 60 para cada família, mas não cobra qualquer contrapartida.
“Na medida que você retira a responsabilidade das famílias e começa a beneficiar a todos, mesmo que não cumpram as exigências, a bolsa se torna praticamente uma esmola”, reagiu Cristovam à decisão de Lula de adiar para depois das eleições a punição para quem recebe a Bolsa-Família, mas não envia o filho à escola.
É impossível comparar um programa com outro. O Bolsa-Escola educa, prepara a criança para entrar no mercado de trabalho. O Bolsa-Família deseduca, prepara o pai da criança para votar no Lula.
sexta-feira, agosto 25
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