domingo, abril 30
Para que serve uma ONG?
União repassou R$ 60 mi a entidades pró-Lula
Você sabe para que serve uma ONG? Em linhas gerais, dentro da lei, nós sabemos. Quer criar uma? Baixe as instruções de FILANTROPIA.ORG. Está lá: O primeiro passo é a convocação. As pessoas de uma determinada região; sejam elas de uma comunidade, de um sindicato, de um bairro, de uma escola, ou clube, que tenham como objetivo um trabalho de interesse público, estarão aptas a criar uma entidade. Podem estar preocupadas com a defesa de um rio, de uma cidade, de uma praça, de uma praia ou outra riqueza natural ou cultural, ou com os direitos de comunidades (índios, caiçaras, pescadores, quilombolas, etc.). Ou afim de investir no desenvolvimento humano, como criar, por exemplo, centros educacionais e esportivos, creches, e associações de assistência às pessoas carentes.
O primeiro passo é se juntar e se mobilizar, convocando uma reunião através de telefonemas, cartas, anúncio na rádio local, panfletos e jornais, ou outros meios, para seduzir as pessoas em relação à importância da criação da entidade que estão pretendendo.
Seduzir as pessoas. Muito romântico, não?
Mas criar uma ONG é um bom negócio. Pode-se ganhar uma grana. Dentro da lei. Se você apoiar algum governo sua ONG tem tudo para dar certo.
Sob Lula, ONGs ligadas ao MST foram as que mais ganharam. Mais do que quadruplicou o volume de recursos repassados para programas de capacitação profissional e de alfabetização ou cursos de formação política - principais formas de captação de recursos públicos pelos sem-terra.
Entre as irregularidades apontadas na CUT, o tribunal encontrou um único trabalhador, de nome Adão de Jesus Evling Naysinger, inscrito em 25 cursos em seis cidades diferentes. A Força Sindical, igualmente condenada pelo TCU, continuou recebendo dinheiro público em volume maior do que a CUT em 2003 e 2005. Alvo de investigações por desvio de verbas como a CUT, as principais ONGs ligadas ao MST foram cobradas pelo TCU a devolver R$ 15 milhões aos cofres públicos. É o valor corrigido no final de 2005 das verbas supostamente desviadas pela Anca e pela Congrab. A maior parte das irregularidades foi registrada em convênios feitos no governo Lula.
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