Compilação de textos do Midia Sem Máscara, do Wikipedia e do vivabrazil.com
Há mais de cem anos Ruy Barbosa já citava que "de tanto ver triunfar a injustiça, prosperar a nulidade, o homem chegava a duvidar de si mesmo, a ter vergonha de ser honesto". De lá para cá parece que não mudou muito. Se mudou, foi para pior, porque "nunca antes neste país" a sem-vergonhice pública, a desmoralização das instituições e a falácia foram tão ostensivas. A ponto de um candidato ao Governo de São Paulo, pelo partido que hoje assalta o poder, ter dito que os envolvidos em corrupção no governo Lula e na cúpula do PT devem ser analisados pela folha corrida e não pelo pecado que possam ter cometido. O Brasil petista é assim. O sujeito nunca matou alguém na vida. Se cometer um "assassinatozinho" não precisa ser punido.
Rui Barbosa foi, sem dúvida, um dos mais importantes personagens da História do Brasil. Rui era dotado não apenas de inteligência privilegiada, mas também de grande capacidade de trabalho. Essas duas características permitiram-lhe deixar marcas profundas em várias áreas de atividade profissional nos campos do direito - seja como advogado, seja como jurista - do jornalismo, da diplomacia e da política.
Foi deputado, senador, ministro e candidato à Presidência da República em duas ocasiões, tendo realizado campanhas memoráveis. Seu comportamento sempre revelou sólidos princípios éticos e grande independência política.
Em 1921 renuncia à cadeira de Senador de "coração enjoado da política". Jubileu político ao lado dos moços doutorandos de São Paulo. A Bahia, que ele chamou de "mãe idolatrada", o reelege senador novamente, e ele diz: "É um ato de obediência, em que abdico da minha liberdade, para me submeter às exigências do meu Estado natal". Recusa o cargo de Juiz Permanente na Corte de Haia (ocupado posteriormente por Epitácio Pessoa). Ainda no mesmo ano, recusa projeto do senador Felix Pacheco para que fosse concedido a Ruy um prêmio nacional em dinheiro, dizendo: "A consciência me atesta não estar eu na altura de galardão tão excepcional".
Amigo leitor, violente a sua consciência, pense em Rui Barbosa como um comensal das benesses do PT. Ele teria vergonha de ser honesto? Certamente ele fugiria rápido do PT. O senador Cristovam Buarque foi desministrado por telefone e certamente não fazia parte da turma. Demorou a acordar. Antes tarde do que nunca.
terça-feira, junho 20
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