quarta-feira, junho 28

O samba do crioulo doido


O PPS também vai dar sua contribuição para atacar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e prevê dedicar parte dos 10 minutos de sua propaganda partidária para fazer críticas ao governo do qual se desvinculou no final de 2004. O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire, vai abrir o programa, e deve explicar porque a legenda decidiu apoiar o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, e depois, porque optou por fazer oposição ao governo Lula. No momento de justificar seu apoio a Alckmin, o deputado Freire deve dizer que o PPS inicialmente apoiou o governo Lula porque desejava mudanças na política econômica, mas que o PT "não entregou o que prometeu".
O PPS vai defender que apoiar o candidato tucano à Presidência é uma forma de apostar em mudanças na gestão econômica, apesar de Alckmin fazer parte do partido que sustentou a política econômica criticada pela legenda de esquerda.

Concluindo: o PPS vai atacar aquilo que defendia e vai defender aquilo que atacava. Pode ser que nunca se tenha pensado de um dos modos e tudo seja só uma freada no ônibus para uma arrumação das expectativas ou, como diz o Berzoini do PT, para um acôrdo programático.

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