Ouvi hoje que no dia da eleição o voto do rico e o voto do pobre e, por extensão, o voto do esclarecido e o do ignorante valem a mesma coisa. Não é um contra-senso? Não por acaso os votos do pobre e os do ignorante vão para Lula.
O que pode um candidato que não tem tempo na televisão nem recursos de campanha fazer? Houve um candidato que dizia: "Meu nome é Enéias!" Se ele estivesse concorrendo iria fazer um bom estrago entre os folclóricos eleitores do Lula. Alegou doença. Mas está ativo procurando eleger candidatos do seu partido tanto com sua presença como com financiamento. Enéas é muito rico. Estranhamente não se pronunciou no episódio do mensalão, quando lhe subtraíram três dos deputados que sua gigantesca votação ajudou a eleger em São Paulo.
Estranhamente também, falar sobre educação não rende votos, rende chacota. Será que vale a pena, como dizia um mestre na Galiléia, oferecer pérolas aos porcos? Os porcos gostam de novela, de Big Brother, de mentiras dos eternos candidatos. Num país de analfabetos, de malas e de cuecas com dinheiro realmente não faz sentido falar-se em educação. Quem fala em educação é um chato.
Quer ouvir Cristovam Buarque falar de temas gerais (também de educação) no UOL, num programa de cerca de uma hora? Clique aqui.
sexta-feira, setembro 29
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário