Até dançar homem com homem e mulher com mulher
Este espaço foi feito sob medida para o assunto a seguir. A política nacional tem várias opções, muitas inadequedas. Por isso parte-se para a represália.
O senador petista Tião Viana, o mesmo que moveu ação no STF para calar Francenildo na CPI dos Bingos na semana passada, encaminhou à mesa do Senado um pedido formal de quebra do sigilo bancário do caseiro.
“Tenha paciência”, disse Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) a Tião Viana, da tribuna do Senado. “O governo já abriu (o sigilo do caseiro). Vossa Excelência está querendo abrir porta arrombada. Procure uma porta fechada. O PT tem muitas”.
Os líderes da oposição fizeram questão de redigir um requerimento idêntico ao de Tião Viana. Trocaram apenas o nome: nos trechos em que o petista escreveu Francenildo dos Santos Costa, PFL e PSDB anotaram Paulo Okamotto. Em discurso, Arthur Virgílio referiu-se a Okamotto como "assessor bombril". "Ele tem mil e uma utilidades", disse o senador, ironizando o fato de o presidente do Sebrae ter liquidado uma dívida de Lula junto ao PT de cerca de R$ 30 mil.
Respirou-se no plenário do Senado nesta segunda-feira uma atmosfera de guerra. O ambiente ficou ainda mais envenenado no instante em que o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), acusado pelo PT de receber verbas eleitorais de uma empresa de João Arcanjo, o comendador do crime de Mato Grosso, decidiu pedir também a quebra de sigilo de Fábio Luiz Lula da Silva, o filho do presidente da República.
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