Citados reagem com indignação
Os principais nomes citados pelo relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR), em seu documento final, reagiram com indignação ao pedido de indiciamento.
Certo de que estaria fora do relatório, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) atribuiu a critérios "claramente políticos" a inclusão do seu nome. "Recebi com estranheza e indignação a informação de que o relatório final da CPMI dos Correios pede o meu indiciamento por crime eleitoral", diz.
Gushiken divulgou uma nota e um texto de 51 páginas, com anexo, desenhados sob a forma de um boletim chamado "Fatos e Verdades", para dar suas explicações.
O presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e vice-governador de Minas Gerais, Clésio de Andrade (PL), cujo indiciamento também foi pedido no parecer, é investigado pela CPI no caso do financiamento de caixa dois de Valério ao PSDB mineiro nas eleições de 1998. Andrade nega.
A direção do BMG também não quis se pronunciar. O dono do banco, Ricardo Guimarães, cujo indiciamento também é pedido no documento, é acusado de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e fraude na administração de sociedade por ações.
Sobre a acusação de ter participado de uma "farsa", ao emprestar dinheiro ao PT, e de praticar uma "mera formalidade contábil e financeira" para "mascarar" a origem dos recursos, como descrito no parecer, o Rural informou que "não concorda com a conclusão apontada pelo relatório". Conforme o banco, "todos os empréstimos concedidos, seja para o PT ou para as empresas do empresário Marcos Valério, cumpriram as normas do Banco Central (BC)".
Conclusão: Tutti buona gente. Tutti de conduta ilibata. Sabemos que não existe o paralelo, mas sabem como se investiga um assalto a banco? A polícia diz que foram roubados 5 milhões. O gerente diz que sumiram 12 milhões. É só chamar o ladrão, ele sabe a verdade. Se nesse caso do valerioduto houvesse um ladrão, já estaria tudo esclarecido.
quinta-feira, março 30
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