quinta-feira, março 30

Profissão: Pinóquio

Governo Lula, profissão mentira

Sebastião Nery


Isto é só um aperitivo, com gôsto de jiló, é bem verdade. Fazer o quê? É o prato que estão enfiando na goela do brasileiro. Leia mais na Tribuna da Imprensa.

Mentirismo

Deve haver hoje no Planalto um ódio infinito ao Matoso da Caixa. Lula disse que "ficou surpreso como a coisa foi feita" ("O Globo"). Se, em vez do Matoso, o presidente da Caixa fosse o muçulmano Delubio, teria assumido tudo calado, Palocci continuaria ministro e Lula dizendo que nada sabia.

Há 2 mil anos, o satírico romano Juvenal perguntava: "Que hei de fazer em Roma? Não sei mentir" ("Quid Romae faciam? Mentiri nescio"). Deve ser por isso que Frei Beto, Ricardo Kotscho, Oded Grajew, Cristovam Buarque, outros, foram embora do Planalto e do governo. Não sabiam mentir.

O velho sábio americano Galbraith tinha razão: "Qualquer pessoa que diga quatro vezes que não irá renunciar, definitivamente renunciará". Em vez da catarata de mentiras na carta de saída, Palocci devia ter apenas repetido Tim Maia: "Não fumo, não bebo e não cheiro. Só minto". E ninguém poderá dizer que Palocci é incoerente. Na vassalagem aos banqueiros ele foi coerente. Nomeado em Washington, no FMI, despediu-se na Câmara Americana.

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