Seria cômico se não fosse trágico
Emir Sader é condenado em processo movido por Bornhausen
Marcel Gomes – Carta Maior
O cientista social e colunista da Carta Maior Emir Sader foi condenado à perda de seu cargo de professor na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e a um ano de detenção, em regime aberto, conversível à prestação de serviços à comunidade, pela 11ª Vara Criminal de São Paulo, que julgou um processo de injúria movido pelo senador Jorge Bornhausen (PFL-SC). Cabe recurso à decisão, ainda em primeira instância.
Na sentença, o juiz Rodrigo César Muller Valente avaliou que Sader cometeu crime ao tratar Bornhausen como “racista” em um artigo publicado na Carta Maior em 28 de agosto do ano passado. O colunista se referia a uma manifestação pública do senador feita dois dias antes, na qual, ao ser questionado em um evento com empresários se estava desencantado com a crise política, ele respondeu: “Desencantado? Pelo contrário. Estou é encantado, porque estaremos livres dessa raça pelos próximos 30 anos”.
Os leitores da Carta Maior estão muito revoltados. Será que eles, como petistas, se consideram uma raça?
Racismo é crime. Acusar uma pessoa de ser racista, ou seja, acusar uma pessoa de ter cometido um crime, não havendo crime algum, também é crime. Por isso o professor vai em cana. Simples assim. Não aprendeu a lição e quer dar aula.
quarta-feira, novembro 1
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