segunda-feira, janeiro 29

Coisas do Brasil, negócios da China

Ninguém segura a China

Antigamente falava-se muito em negócios da China. Desde pequeno captei o significado do ditado. Mas isso há muito acabou. Hoje só se fazem negócios do Brasil.

A China tem sua própria versão do famoso trem-bala japonês, com a velocidade de 250 km/h. No entanto, até que os maquinistas se acostumem com ele a velocidade limite será de 160 km/h, pelo menos até a metade de abril. Os trens da China Railway High-Speed vão reduzir o trajeto Shangai-Beijing das atuais nove horas para cinco. Os trens estão sendo inicialmente testados na rota Shanghai-Hangzhou, no sudeste e Shanghai-Nanjing, no oeste. Esse lançamento acontece quando a China se depara com a mais movimentada época de viagens, as férias do Ano Novo chinês, quando milhões de chineses voltam para suas casas ou saem de férias. Administradores da ferrovia dizem esperar 156 milhões de passageiros usando a rede ferroviária durante o período das festas.
A china está investindo pesado na modernização e expansão da rede ferroviária para se adaptar ao rápido crescimento dos negócios e circulação de turistas, tudo resultante da explosão econômica. Os trens foram construídos por duas Chinese-foreign joint ventures, uma envolvendo a canadense Bombardier e a outra envolvendo a japonesa Kawasaki Heavy Industries.

Mas não fiquemos tristes, aqui no Brasil temos a poderosa Super-Via, trem de suburbanos. Não se consegue nem mais ir a São Paulo ou Minas Gerais de trem como antigamente. Andamos para trás. Coisas do Brasil.

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